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sábado, 7 de novembro de 2015

Poema

file:///C:/Users/Leidiane/Documents/file:///C:/Users/Leidiane/Documents/file:///C:/Users/Leidiane/Documents/                       Quase
                    
                       Tenho um nome e toco o mundo
Mas para além de toda solidez
É na pausa, na vírgula, na íngrime vertigens das entrelinhas
Que me dobro sobre a vida

Cuido em ser veloz como as reações do corpo
Cuido em ser veloz
Plantando espasmos e coando luzes
Assim o dia amará persianas erguidas e sol sobre o assoalho
Imrrompendo no sempre mesmo desfolhar selvagem
Do gesto de carinho sobre a face

Típica história de amor & morte
Típica história dos nossos dias – sentimento precário
Investimento de risco que interrope o sempre mesmo gesto
Na sempre mesma hora, no sempre mesmo lugar

O nome se repete
E já não respira as artes dos samurais
A guerra como dança – conquista do desejo sem lembrança

Por isso
Quando tudo se faz mais luminoso
INTERDIÇÃO:
& susto
& pergunto
& até então me movo com um ímpeto absoluto
Até entaõ o sonho fabrica entranhas consepções de quase mundo
Até então, até então o poema não produziu nenhum fruto
Até então quase – bem distante


Sandro Ornellas - Trabalhos do Corpo e Outros Poemas Físicos 

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