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sábado, 14 de novembro de 2015

Poema de Lidiane Nunes

                   Sonhos

Apesar de ser cativa
do sono,
nunca dormi bem.
Sempre acordei
em meio a histórias
incompletas.

Embora repleta
de sonhos de voo,
nunca tive pretensões
a borboleta.
Sempre fui menina
que se sabia rasteira:
inseto sem asas.

E mesmo querendo chegar
em casa,
nunca criei ilusões
de caminhos sem pedras.
Sempre fui aquela
que seguia estradas,
consciente
dos espinhos.


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