Sonhos
Apesar
de ser cativa
do
sono,
nunca
dormi bem.
Sempre
acordei
em
meio a histórias
incompletas.
Embora
repleta
de
sonhos de voo,
nunca
tive pretensões
a
borboleta.
Sempre
fui menina
que
se sabia rasteira:
inseto
sem asas.
E
mesmo querendo chegar
em
casa,
nunca
criei ilusões
de
caminhos sem pedras.
Sempre
fui aquela
que
seguia estradas,
consciente
dos
espinhos.
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